11 de maio de 2015

Pacha Mama

Mama todo mundo sabe o que é. Ainda não encontrei uma língua em que a palavra Mãe não começasse com M.


Pacha Mama é uma deidade inca. A palavra Pacha refere-se a algo transcendente, o universo e o tempo-espaço em que ele se manifesta.


Pacha Mama é esse Ser transcendente, Mãe de toda a vida. É também muitas vezes ligada à terra, pois a terra transforma, se modifica com o tempo e também nos nutre.


No mito inca, é casada com Inti, o deus Sol, o que faz todo sentido quando pensamos que a vida na terra brota e cresce por causa do Sol. Terra e Sol se complementam.


Ela surge na primavera e vai envelhecendo, percorrendo as estações do ano - que também são suas - até renascer novamente na próxima primavera. Uma ilustração de que tudo na vida é cíclico.


A Mãe Divina aparece em várias culturas ao longo da história, mesmo que não tenham tido contato anterior algum entre elas. São a Maria, Demeter, Kali, Parvati, Durga, MahaKala, Ísis, PachaMama, entre outros nomes.


Acredito que seja uma parte muito importante da psiquê humana, pois está ligada à segurança interna, ao acolhimento, à nutrição. Essenciais e básicas para que tenhamos uma vida minimamente significativa.


Aqui abaixo eu mostro um pouco da minha intimidade. Um cantinho no meu quarto que me leva a lembrar que eu sou maior que eu mesma, pois faço parte de algo maior que está em tudo.




Sim, a Mãe está presente, para que eu alimente sempre o acolhimento que há em mim mesma.


E tem uma jibóia, a planta… A jibóia é reconhecida, através de diversos estudos científicos, por ser umas das plantas com grande potencial de despoluição de ambientes internos.


Ela se desenvolve bem à meia sombra, o que torna possível sua presença no quarto, no escritório, nos ambientes onde você passa muitas horas do dia. Desde que seja bem iluminado.


Eu desejo cada vez mais plantas por perto de você.


Porque isso nos faz felizes.


Um abraço,


Leticia

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